27 de outubro de 2011

Quando tudo começa a dar defeito


Não sei se acontece com você, mas tem ocasiões que tudo começa a dar problemas. Aqui em casa os canos começaram a vazar, e demoramos a encontrar o problema. Bem, o problema foi sanado, mas então alguns aparelhos também deram defeitos. A lógica é simples, porém quando o problema foge da lógica se inicia uma investigação sem fim. O computador veio do conserto ontem, problema também solucionado. 

Agora é o projetor. Está no conserto e o técnico disse que não sabe ainda qual o problema, pediu um prazo de 15 dias. O meu estômago também começou a dar problemas. Pelo menos parece ser o estômago, ainda não se sabe. Estou tomando remédio, coisa que nunca fiz com frequência. O meu problema também não tem lógica, então está difícil para os técnicos em medicina saberem o que pode ser. Enquanto isso, eu aguardo me sentindo mal.

Desde pequeno sempre acreditei poder consertar os meus brinquedos, mas eles não funcionavam como devia depois de minhas múltiplas tentativas. O melhor era abandonar a brincadeira, frustrado é claro com a minha incapacidade. Como lidar com a minha incompetência? Sem dúvida, pedir ajuda a quem sabe.

As coisas não são tão simples assim, pois vejo que as pessoas não conhecem a fundo os problemas. Seria tão mais fácil encontrar alguém que pudesse ajudar, e, principalmente, estivesse a fim de solucionar os problemas.
 
Uma coisa é certa, o problema só pode ser resolvido por nós mesmos. O outro, no máximo, pode contribuir com uma dica. Mas, no âmbito mais profundo, tudo ocorre para que nós possamos ver dentro de nós. Se insistirmos em nada fazer, a água do cano continuará a vazar, o computador não ligará, o projetor continuará a piscar, e o meu estômago continuará a me fazer parar.

Mesmo assim sou teimoso, não quero mudar o meu status quo e fazer outro caminho, só reforço a minha crença de que ninguém consegue resolver as minhas dificuldades. Bem, aí terei de sofrer mais um pouco para chegar à conclusão de que tenho de parar e entrar em mim mesmo. Até quando vou persistir em seguir na mesma direção dependerá de minha capacidade de resistência e teimosia.

Repito os meus padrões de resistência. Pelo menos, ainda busco a sinceridade de minhas dificuldades. Elas não são tão estranhas para mim, mas estou atento aos sinais. Se eu encontrarei saída, ainda acredito nisso, só preciso arrumar o quebra-cabeça de mim mesmo.  

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